A 7ª semana se intervenção foi da responsabilidade da Elisabete.
Na segunda-feira, como costuma ser dia da caixinha das surpresas, e uma vez que as crianças gostam muito de fantoches, propôs-se às crianças que cada uma fizesse o seu próprio fantoche. Para tal, na caixinha estavam dois fantoches: uma princesa e um piolho. Inicialmente, foi-lhes mostrado a princesa e eles teriam de descobrir qual seria o outro fantoche que estaria dentro da caixa. Contou-se uma adivinha para eles tentarem chegar à solução e houve meninos que conseguiram lá chegar. Depois, a princesa disse que não tinha amigos e questionou-os se eles não a queriam ajudar a ter amigos. Esse pequeno diálogo entre a princesa, o piolho e a constante interação com o grupo, foi o mote para eles decorarem e inventarem uma personagem com o seu fantoche. Cada criança pôde decorar com botões, pacotes de leite, tecido, olhinhos, marcadores. O resultado foi maravilhoso e os meninos adoraram.
Na terça-feira, como já tínhamos referido na nossa anterior reflexão, houve uma mudança de rotina em que a culinária deu lugar à dança. As músicas escolhidas por eles foram: "chu chuá" e "soco, bate e vira", ambas do Panda. Eles adoram este tipo de atividades e estão sempre muito implicados na mesma. À tarde, cada menino teve a oportunidade de apresentar o seu fantoche aos colegas. No entanto, por estarem a apresentar algo sozinhos, foi um pouco complicado para eles falarem. Contudo, as crianças que, normalmente, são mais envergonhadas foram as que nos surpreenderam mais, pela positiva. Souberam manipular bem o fantoche e apresentá-lo aos restantes colegas.
Na quarta-feira, o dia foi dedicado à expressão motora. Para tal, antes de iniciar a atividade fizemos um pequeno aquecimento. Depois, passámos para o exercício. Tínhamos um circuito que as crianças tiveram de o realizar. Haviam três arcos em que as crianças tinham de saltar ao pé-coxinho. Seguidamente, havia uma corda colocada ao zig-zag no chão, em que tiveram de andar por cima com um pequeno saco de areia na cabeça. Terminada esta etapa, tiveram de se deitar num banco sueco e puxar o corpo com as mãos. Finalmente, tinham dois mecos com uma vara em que tiveram de passar por baixo sem tocar na vara. No geral, não tivemos grandes problemas. No entanto, havia crianças que, mesmo antes de tentarem, já estavam a dizer que não conseguiam. Posteriormente, fizemos com eles o jogo das cadeiras. Muitos meninos não conheciam e, no final, pode-se dizer que as crianças adoraram. Até queriam repetir e tudo! Para terminar, fizemos o relaxamento com o jogo dos dorminhocos. Para quem não sabe, o jogo consiste em estarem todos deitados no chão, com uma música calminha e luzes apagadas, e um adulto chamar uma criança, essa criança ir acordar outra e assim sucessivamente.
Para nós, foi uma semana muito enriquecedora em que pudemos experimentar atividades novas com o grupo.
Questão a refletir:
Na vossa opinião, acham que é vantajoso para nós, estagiárias, experimentarmos todas as atividades e mudar a rotina? Ou a opção de se ter modificado a rotina das crianças, não foi uma boa opção?