Os métodos de recolha de dados permitem aos pesquisadores recolher dados que lhes possibilitam responder às suas questões investigativas. Após a recolha dos dados estes devem ser analisados, interpretados e transformados em resultados e conclusões.
De modo a responder à nossa questão de investigação apoiamo-nos em quatro métodos de recolha de dados, nomeadamente a observação, as notas de campo, as fichas de avaliação individual e o portefólio.
A observação é um método que “possibilita um contacto pessoal e estreito do pesquisador com o fenómeno pesquisado (…) a experiência direta é sem dúvida o mehor teste de verificação da ocorrência de um determinado fenómeno.” (Ludke & Marli, 1986) Ao longo de todo o período de intervenção a observação foi essencialmente naturalista, participante e direta. Naturalista porque parte fundamental dos nossos registo são notas de campo, participante porque o investigador “vive a situação”(Pardal & Correia) e direta porque “combina simultaneamente a análise documental, a entrevista de respondentes e informantes, a participação e a observação direta e a introspeção.” (Ludke & Marli, 1986).
As notas de campo que consiste no “relato escrito daquilo que o investigador ouve, vê, experiencia e pensa no decurso da recolha e refletindo sobre os dados” (Ramos, 2010, p.72). As notas de campo eram realizadas após a implementação de cada sessão e completadas com registo audiovisuais e fotográficos.
As fichas de avaliação individual que consiste na avaliação de cada sessão, ou seja, a ficha de avaliação continha imagens dos vários momentos da sessão e as crianças tinham que rodear a verde o que mais gostaram e a vermelho o que menos gostaram e na segunda parte pintar a língua de verde (gostaste muito), amarelo (gostaste) ou vermelho (não gostaste).
E por fim o portefólio que é “um documento pessoal que pretende contribuir para o reconhecimento de experiências linguísticas e culturais a vários níveis.” (Fischer, 2001) Cada criança tinha um portefólio onde colocava todos os trabalhos realizados ao longo das sessões de intervenção.
Aqui estão apresentados os nossos métodos de recolha de dados. Os vossos métodos coincidem com os nossos? Que novos métodos utilizaram? Conseguiram recolher os dados que precisavam para responder às vossas questões de investigação?
Beijinhos,
Sandra e Sofia
Referências bibliográficas:
Fischer, G. (2001). Quadro comum de referência e portfolio europeu de línguas. Educação & Comunicação.
Ramos, M. (2011). Gramática e sensibilização linguística no 1º CEB. Aveiro: Universidade de Aveiro.Tese de Mestrado