Olá meninas : )
Venho-vos apresentar alguns dos aspetos que referi e refleti ao longo deste tempo de intervenção e que fazem parte da minha reflexão intermédia.
A primeira fase é uma mais-valia para que a fase de intervenção (fase seguintes) corra bem, pois esta primeira fase é de integração e adaptação, tanto para nós (díade) como para todas as crianças.
Na segunda fase (fase de intervenções intencionalizadas) iniciámos a realização das planificações, ao qual decidimos executá-las em conjunto, uma vez que a nosso ver é bastante importante como trabalho colaborativo. Este trabalho de equipa só nos traz vantagens, existe a troca de ideias, a interajuda, o render do tempo e assim conseguimos organizar todas as tarefas da melhor forma para ambas.
No que diz respeito às planificações/atividades, trabalhamos muito em torno do conhecimento do mundo, o que não implica que não se abordem as outras áreas de conteúdo, muito pelo contrário, temos como objetivo relacionar todas as áreas existindo assim interdisciplinaridade e que as atividades sejam contextualizadas e não surjam sem sentido.
Ao longo destas nove semanas de intervenção, como era de esperar, já consigo refletir sobre o meu percurso, desde as planificações às atividades realizadas, como da forma como decorrem os momentos em sala, a minha postura, a minha relação com as crianças como à gestão do tempo dispensado para cada momento e cada atividade. Todo este processo de reflexão ajuda-nos a melhorar como “educadoras”, uma vez que conseguimos identificar os aspetos positivos, os negativos, os que devemos melhorar, as estratégias adotadas …
Em relação às intervenções, é verdade que inicialmente ia muito receosa, mas ao mesmo tempo com vontade de trabalhar e mostrar que escolhi o curso certo. Todo o receio e nervosismo eram provocados pelos resultados que obtive na minha primeira prática (1º Ciclo do Ensino Básico). No entanto, ao longo desta intervenção (Pré-escolar) senti que todos esses estados menos bons para uma boa intervenção iam diminuindo e assim foi possível criar uma postura mais segura e confiante (não querendo dizer que não tenho lacunas como “educadora”, sei perfeitamente que tenho de continuar a trabalhar para melhorar a cada dia que passa). Sem dúvida, que a firmeza é um aspeto que nós devemos ter sempre em consideração, transmitindo o respeito pelo grupo, para que este consiga transmitir o mesmo.
Um aspeto que na minha opinião foi melhorado, tanto por mim pela minha parte como pela minha colega de díade, foi o cumprimento de horários. Inicialmente, passávamos imenso tempo na manta, o que fazia com que as crianças ficassem impacientes e acabavam por se desconcentrar e perturbar pelo “aborrecimento” que sentiam.
Na minha opinião o trabalho de díade é muito vantajoso e gratificante, uma vez que existe a interajuda. O facto de eu e a Gisela Silva planificarmos juntas e apoiarmo-nos mutuamente é fulcral para uma boa prática e sobretudo para ultrapassar momentos menos bons e que nos prejudicam emocionalmente; é sem dúvida uma ajuda. O trabalho com a orientadora cooperante também é essencial para a nossa evolução, tanto na sala como no em “trabalho de casa”, ela é muito presente, ajuda-nos dá-nos o feedback das nossas planificações e intervenções, se tivermos dúvidas é bastante esclarecedora dando-nos sempre que necessário ideias para tornar as atividades mais interessantes.
Beijinhos e continuação de um bom trabalho :)
Inês Alves