Olá caro grupo!
Neste post queremos apresentar o nosso projeto de intervenção relativo à unidade curricular de Seminário de Intervenção Educacional A2 (SIEA2), tendo como temas fulcrais a Sensibilização à Diversidade Linguística e Cultural (SDLC) e a Educação para a Cidadania/ Direito à Comunicação (EC/DC).
A nossa prática pedagógica durante as intervenções semanais de responsabilidade individual (última fase) está totalmente envolvida no projeto de intervenção que estamos a desenvolver, não sendo esquecidos os interesses e motivações das crianças, pois todo este projeto é organizado consoante as ideias delas, ideias essas que foram discutidas entre todos na primeira semana de desenvolvimento do projeto.
O nosso trabalho de projeto é constituído por cinco semanas (três sessões em cada semana). Em cada semana é explorado/trabalhado um país diferente (Egito, Brasil, França e Guiné-Bissau), sendo que estes quatro países estão relacionados com o grupo de trabalho. As atividades realizadas em cada semana de intervenção são idênticas para todos os países tendo como atividades a exploração dos costumes e gastronomia de uma forma específica; trabalho de pesquisa realizado pelas crianças de forma a perceberem qual a realidade desse país para posteriormente construir a maquete com os conhecimentos adquiridos com a visualização dos vídeos e imagens; dança típica executada com acessórios caraterísticos da cultura e atividade linguística. No entanto, existe uma atividade (realizada sempre à terça feira de manhã) que não é comum no trabalho realizado, como exemplos temos:
- Egito: os diferentes percursos de Portugal até ao Egito; que transportes utilizar;
- Brasil: os animais em vias de extinção e as causas da sua extinção;
- França: as diferenças/semelhanças entre os jardins-de-infância (Portugal) e école maternelle (França);
- Guiné-Bissau: em desenvolvimento.
Para avaliação dos resultados do nosso projeto temos como instrumentos de recolha de dados a videogravação, notas de campo e grelha de avaliação das atividades preenchida por cada elemento do grande grupo com o auxílio da díade e entrevistas que irão ser feitas às crianças na última semana de projeto de intervenção (próxima semana).
Beijinhos e continuação de um bom trabalho :)
Gisela Silva e Inês Alves
Olá meninas :)
O nosso projeto de intervenção referente à unidade curricular de Seminário de Intervenção Educacional A2 (SIEA2), teve como auxílio a criação da atividade “À descoberta de Portugal”, sendo uma maneira das crianças partirem do país onde vivem (Portugal) e também surgiu a partir do interesse das crianças em conhecer melhor Portugal, para o mundo (conhecer países de diferentes continentes). As atividades “À Descoberta de Portugal” e “ À Descoberta do Mundo” foram realizadas uma vez que os temas fundamentais deste projeto são a Sensibilização à Diversidade Linguística e Cultural (SDLC) e a Educação para a Cidadania/ Direito à Comunicação (EC/DC).
Nas atividades relacionadas com o projeto “ À Descoberta de Portugal”, inicialmente foi explorado com o grupo o mapa de Portugal e as cidades que eles já conheciam (de ouvir falar / ter visitado). Posteriormente foram abordadas quatro cidades de Portugal, nomeadamente Porto (por ser uma cidade bastante conhecida e pertencer ao Norte – Litoral), Guarda (pelas diferenças atmosféricas e pertencer ao Interior), Lisboa (por ser uma cidade bastante conhecida e por ser a capital) e por fim Faro (por pertencer ao sul). Também surgiu o interesse por parte das crianças em abordar a cidade de Aveiro (cidade onde residem) e a vila de Baião (interesse por parte de umas das crianças- familiares).
Dentro de cada cidade foram abordadas as seguintes categorias:
- Gastronomia típica;
- Fruta típica;
- Doçaria típica;
- Casas típicas;
- Estádios de futebol;
- Rios / Pontes;
- Monumentos históricos.
Através destas categorias e da exploração das imagens, foram realizados jogos que permitiram avaliar os conhecimentos adquiridos, por exemplo a mistura das imagens de cada categoria tendo as crianças que fazer a ligação imagem- cidade/vila.
Após essa avaliação dos conteúdos, as crianças com o auxílio da educadora, organizaram toda a informação numa tabela sendo assim melhor a sua visualização, sendo iniciado depois o projeto de intervenção “À Descoberta do Mundo”.
Beijinhos e continuação de um bom trabalho:)
Gisela Silva e Inês Alves
Olá meninas : )
Venho-vos apresentar alguns dos aspetos que referi e refleti ao longo deste tempo de intervenção e que fazem parte da minha reflexão intermédia.
A primeira fase é uma mais-valia para que a fase de intervenção (fase seguintes) corra bem, pois esta primeira fase é de integração e adaptação, tanto para nós (díade) como para todas as crianças.
Na segunda fase (fase de intervenções intencionalizadas) iniciámos a realização das planificações, ao qual decidimos executá-las em conjunto, uma vez que a nosso ver é bastante importante como trabalho colaborativo. Este trabalho de equipa só nos traz vantagens, existe a troca de ideias, a interajuda, o render do tempo e assim conseguimos organizar todas as tarefas da melhor forma para ambas.
No que diz respeito às planificações/atividades, trabalhamos muito em torno do conhecimento do mundo, o que não implica que não se abordem as outras áreas de conteúdo, muito pelo contrário, temos como objetivo relacionar todas as áreas existindo assim interdisciplinaridade e que as atividades sejam contextualizadas e não surjam sem sentido.
Ao longo destas nove semanas de intervenção, como era de esperar, já consigo refletir sobre o meu percurso, desde as planificações às atividades realizadas, como da forma como decorrem os momentos em sala, a minha postura, a minha relação com as crianças como à gestão do tempo dispensado para cada momento e cada atividade. Todo este processo de reflexão ajuda-nos a melhorar como “educadoras”, uma vez que conseguimos identificar os aspetos positivos, os negativos, os que devemos melhorar, as estratégias adotadas …
Em relação às intervenções, é verdade que inicialmente ia muito receosa, mas ao mesmo tempo com vontade de trabalhar e mostrar que escolhi o curso certo. Todo o receio e nervosismo eram provocados pelos resultados que obtive na minha primeira prática (1º Ciclo do Ensino Básico). No entanto, ao longo desta intervenção (Pré-escolar) senti que todos esses estados menos bons para uma boa intervenção iam diminuindo e assim foi possível criar uma postura mais segura e confiante (não querendo dizer que não tenho lacunas como “educadora”, sei perfeitamente que tenho de continuar a trabalhar para melhorar a cada dia que passa). Sem dúvida, que a firmeza é um aspeto que nós devemos ter sempre em consideração, transmitindo o respeito pelo grupo, para que este consiga transmitir o mesmo.
Um aspeto que na minha opinião foi melhorado, tanto por mim pela minha parte como pela minha colega de díade, foi o cumprimento de horários. Inicialmente, passávamos imenso tempo na manta, o que fazia com que as crianças ficassem impacientes e acabavam por se desconcentrar e perturbar pelo “aborrecimento” que sentiam.
Na minha opinião o trabalho de díade é muito vantajoso e gratificante, uma vez que existe a interajuda. O facto de eu e a Gisela Silva planificarmos juntas e apoiarmo-nos mutuamente é fulcral para uma boa prática e sobretudo para ultrapassar momentos menos bons e que nos prejudicam emocionalmente; é sem dúvida uma ajuda. O trabalho com a orientadora cooperante também é essencial para a nossa evolução, tanto na sala como no em “trabalho de casa”, ela é muito presente, ajuda-nos dá-nos o feedback das nossas planificações e intervenções, se tivermos dúvidas é bastante esclarecedora dando-nos sempre que necessário ideias para tornar as atividades mais interessantes.
Beijinhos e continuação de um bom trabalho :)
Inês Alves