Terça-feira, 6 de Novembro de 2012
Olá a todas.
No nosso contexto de prática pedagógica, ontem surgiu-nos uma situação, a qual gostaríamos de partilhar com vocês e ouvir as vossas opiniões.
Numa lógica de introdução do nosso projeto de seminário apresentámos às crianças uma menina com uma fotogria real, mas com um nome por nós (estagiárias) inventado que, por sua vez, seria amiga de uma lagartinha apresentada já no início do estágio (nossa mascote).
Neste sentido, a menina amiga da lagartinha, como mora em África comunica com a sua amiga enviando-lhe algumas histórias e canções para ela apresentar às crianças.
Mas, acontece que, uma criança nos questionou se a menina apresentada existia mesmo e se se chamava Handa, visto que a lagartinha é um boneco e nunca poderia falar com a menina.
Perante isto, ficámos na dúvida se deveríamos manter a versão imaginária e insistir na ideia apresentada, indo até ao encontro dos amigos imaginários que muitas crianças criam, ou se contaríamos a "verdade" e acabássemos com a ideia da amizade entre ambas.
Como reagiriam vocês?
O que seria mais adequado?
Contamos com a vossa opinião.
Boa semana,
Cláudia e Sara :)
Boa tarde
Tal como a Margarida e a Lisete, acho que de forma nenhuma se deve anular o pensamento imaginativo da criança, portanto, após uma explicação relativamente ao uso de uma imagem verdadeira de uma menina, deveriam desenvolver uma atividade que potenciasse a imaginação das crianças, abordando um aspeto que tenha suscitado interesse das crianças, caso estas se mostrassem interessadas numa atividade desse gênero.
Como também noutros post’s já foi questionado, gostaria de saber porque se sentiram constrangidas e o que responderam à criança. Lembro-vos que esta atitude é um bom sinal, significa que a criança já distingue realidade de fantasia, uma competência por vezes tardiamente adquirida, que não impede, no entanto, o desenvolvimento da criatividade e da imaginação.
Esta situação, como outras que irão com certeza vivenciar, mostram-nos como temos de estar preparadas para lidar com perguntas e situações imprevistas, tentando reagir da melhor forma possível, com o intuito de saciar a curiosidade e o interesse das crianças.
Espero ler mais post’s vossos em breve, continuação de boas intervenções e boa sorte.
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