Terça-feira, 30 de Outubro de 2012
Em relação à publicação da Dominique e da Ana, julgo que realmente é clara quanto à noção de comunidade virtual de aprendizagem. Para além disso, penso também que é muito importante terem referido as diferentes designações que se lhe atribuem (apesar de não se estenderem muito na clarificação dessas designações), pois assim temos outra capacidade de nos situarmos no tema, seja qual for o termo que nos apareça.
Também concordo que podiam falar um pouco sobre o processo de pesquisa e de leitura que utilizaram, até para partilharem as dificuldades sentidas nesse processo. Não importa apenas o resultado obtido, acredito que importa ainda mais o processo que conduziu a esse resultado. E julgo que este aspecto é importante para todas.
Em suma, parabéns e continuação de bom trabalho =)
Em relação à publicação da Sónia e da Cristiana, gosto particularmente do facto de referirem a educação como uma responsabilidade de todos. Penso que faz todo o sentido falarmos nessa aldeia global, cada vez mais sentido perante a crise que vivemos, que é muito mais do que económica, uma verdadeira crise de valores. E se é grande a responsabilidade de todos, a nossa (futuros educadores e professores) é ainda maior. Deixo no ar a questão: não será a educação, e o contributo de cada uma de nós para a mesma, uma forma de contornar esta crise de valores?
Julgo que o vosso artigo vem enriquecer o que diziam a Dominique e a Ana. Para além disso levantam a pontinha do véu em relação ao nosso tema (Joana e Sara), o trabalho colaborativo. Referem o termo colaboração e o termo cooperação. Eu coloco então a questão, será colaboração o mesmo que cooperação? Estarão relacionados?
Mas atenção, eu e a Sara estamos a preparar a nossa primeira publicação, onde pretendemos dar resposta a esta questão e ainda falar um pouco sobre a questão do conhecimento.
Por isso, não percam o próximo episódio, porque nós, também não! =P
Joana
Olá Joana e Sara!
Relativamente à questão que deixaram no ar "não será a educação, e o contributo de cada uma de nós para a mesma, uma forma de contornar esta crise de valores?", consideramos que cada uma de nós, quer como profissionais de educação quer como cidadãos responsáveis, tem o dever de educar para:
- Saber
- Saber Ser
- Saber Estar
Neste sentido, é no saber ser e estar que residem os grandes valores para uma vida em sociedade.
Beijos
Sónia e Cristiana
Isto está aquecendo!!!! Temos uma mensagem comentando as das colegas (podiam inserir a ligação para as mensagens em concreto, por exemplo a partir dos nomes das colegas) e abordando aspetos objeto de crítica (positiva entenda-se) da minha parte. Mais ainda realçam os aspetos que consideraram mais pertinentes, fazem a ligação para o tema que estão a trabalhar e deixam sugestões e questões. Gostei!!!
Atendendo às categorias de análise de feedback que estão na apresentação que fiz, temos a fasquia a ficar mais alta!!!!
No que respeita às questões, podiam ter uma formulação mais interessante de maneira a evitar respostas sim/não (neste caso a resposta consensual é sim) e apelar à reflexão mas também à partilha de propostas concretas. Eu formularia a primeira da seguinte forma - em que medida a educação, e o contributo (...), permite contornar esta crise de valores? Esta questão remete para outra mais ligada à praxis que é - atendendo ao contexto em que estão a trabalhar, que atividades concretas pensam realizar para ajudar a alcançar esta finalidade da escola? Com esta ajuda penso que já podem reformular as outras perguntas e que a Sónia e a Cristiana podem juntar ao comentário geral que fizeram como ajudar os meninos a "saber ser e estar" (ilustrando com atividades concretas). Vamos a isso!!!
Olá!
Completando o nosso comentário anterior (31/10/2012 - 16:51) consideramos pertinente exemplificar com propostas de atividades de como podemos ajudar as crianças a "saber ser e estar".
Neste sentido, consideramos que a partir de uma história podemos abordar os comportamentos desregrados e a falta de regras. Exemplo de história: "Não, David!" de David Shannon.
Também é importante que as regras da sala sejam negociadas e trabalhadas em conjunto com as crianças por forma a que o seu cumprimento não seja "imposto".
Para além disto, uma forma de abordar estas questões pode ser a partir do jogo - mímica; faz-de-conta - de modo a que as crianças possam representar os comportamentos incorretos e corretos e que os vejam como tal.
Beijos
Sónia e Cristiana
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